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VÍDEO: Feicoop começa hoje com oficinas e seminários

Joyce Noronha


Fotos: Gabriel Haesbaert (Diário)
Na tarde de ontem, área dos estandes estavam montados, no aguardo dos produtores dos expositores

Começa hoje a 26ª Feira Internacional do Cooperativismo, no Parque da Medianeira, com oficinas e seminários. A partir de amanhã, inicia a comercialização de produtos, no Centro de Referência de Economia Solidária Dom Ivo Lorscheiter e na praça de alimentação. Apesar das dificuldades financeiras, a coordenadora do projeto Esperança/Cooesperança, irmã Lourdes Dill, diz que o número de expositores desta edição é semelhante ao ano passado, cerca de mil, e a estimativa de público é de 300 mil pessoas, entre os quatro dias de feira.

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A religiosa, que é a principal referência da Feicoop, diz que o montante total para a realização dessa edição não chega perto das feiras passadas, mas, mesmo sem revelar valores, garante que "graças à equipe", formada por cerca de 500 voluntários, "com pouquíssimo dinheiro, a gente faz milagres".

- A feira é feita com muita fé, coragem e proficiência. Todo nosso trabalho é em conjunto. Não são só os voluntários ou só os expositores, trabalhamos como um todo, porque essa é a premissa da economia solidária - afirma irmã Lourdes.

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A religiosa salienta que pessoas de diversos países, assim como de outros Estados do Brasil, ainda vêm participar da feira, mas notou uma pequena redução no número de caravanas. Ela explica que as pessoas têm custos com deslocamento, alimentação e hospedagem, o que afeta diretamente na redução, já que "o país vive uma crise financeira complicada e nós também sentimos seus efeitos".


No final de maio, uma campanha de arrecadação de verba foi lançada para auxiliar nos custos da feira. As doações podem ser feitas no site da Cáritas até o dia 31 de julho. Mesmo com as eventuais dificuldades, irmã Lourdes destaca que a Feicoop tem uma grande importância e diz que, por causa da feira, Santa Maria é referência no país quando o assunto é cooperativismo e economia solidária.

ESTREANTES
Na tarde de quarta-feira, a organização do evento trabalhava nos detalhes finais para receber os visitantes. Na área de exposição, estava a artesã Gilda Kemel, 69 anos, que veio de Cachoeira do Sul para expor seus trabalhos em tecido. Ela diz que conhece a feira há muitos anos, mas esta é a primeira vez que vai participar da Feicoop como expositora e conta que a expectativa é grande. 

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Quem também espera o público com ansiedade é Cristiane dos Reis, 34 anos, que na tarde de ontem organizava a banca de crepe francês na praça de alimentação. Outra estreante da Feicoop, Cristiane acredita que será uma experiência muito boa ter seus quitutes conhecidos por pessoas de diversas partes do país.

A Feicoop segue até domingo, com apresentações artísticas, oficinas, seminários e comércio de artesanatos e alimentos.
Confira aqui a programação desta quinta:

Seminários e oficinas

  • 8h30min às 19h _ Seminário Nacional de Comercialização da Rede de Economia Solidária e Feminina (RESF) 
  • 14h30min às 17h _ Seminário de Formação: Economia Solidária em Movimento 

Atividades culturais

  • 11h: Apresentação do Vídeo Jubilar editado pela TV OVO: Cultura de Afetos "Quando um se reconhece no Outro, um Outro Mundo é Possível"

COMISSÃO DO SENADO APROVA INCENTIVO À ECONOMIA SOLIDÁRIA
Além da finalização dos detalhes para a 26ª Feicoop, irmã Lourdes Dill comemorava ontem a aprovação do projeto de lei complementar (PLC) 137/2017 no Senado, na manhã de ontem, pela Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo (CDR). O texto incentiva a economia solidária e agora será avaliado pela Comissão de Assuntos Econômicos. 

O marco legal para o setor foi defendido pelo relator da proposta, senador Jacques Wagner (PT-BA). Ele explicou que a economia solidária abarca um conjunto variado de empreendimentos econômicos e sociais, sendo uma área que já vem prosperando, "apesar da omissão do Estado brasileiro".

- Julgamos fundamental que o Estado reconheça legalmente a existência dessas organizações e, mais que isso, empenhe-se na implementação de políticas públicas destinadas a fomentá-las - pontuou.

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O parecer de Wagner acatou parte do substitutivo aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), que promoveu diversos ajustes ao texto inicial, não só para garantir mais clareza e precisão à iniciativa. As alterações também buscam afastar eventuais contestações sobre sua constitucionalidade e juridicidade.

O relator sugeriu 8 subemendas ao PLC. Ele procurou adequar a ementa do projeto com vistas a qualificar os empreendimentos de economia solidária, fomentar essa modalidade e o trabalho associado e cooperativado. Além disso, focou em explicitar as atividades envolvidas no processo e deixar claro que a distribuição dos lucros será decidida pelos membros.

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